Elida Fátima Júlio Antônio, nascida em Miranda, Estado de Mato Grosso do Sul em 15 de agosto de 1955, veio para Campo Grande em meados dos anos 60. Atualmente mora na Aldeia Urbana do Noroeste. Conhecida como Elida Terena, é uma liderança, fundadora e presidente do Núcleo de Produção Cerâmica Terena. Liderou a criação da Associação de Mulheres do Mercado Municipal de Campo Grande, fundada em 1967 por iniciativa dessa mulher Terena. A Feira Indígena do Mercadão Municipal é uma das riquezas da cultura indígena, onde afirmam a identidade e de seus produtos artesanais e alimentos tais como: pequi, bolo de mandioca, guavira, pequi, bocaiúva, farinha e ervas medicinais, Milho, feijão, palmito e hortaliçasBrasil e internacionalmente os produto. Gerando emprego e renda para milhares de famílias e difundindo no s artesanais. Já ministrou diversas em parceria com a Fundação de Cultura do governo do Estado na Aldeia Urbana Água Bonita, em Campo Grande, a Oficina de Cerâmica Terena para artesãos do núcleo produtivo local. Capacitou mais de 100 mulheres artesãs na criação de peças que usam argila como matéria-prima, respeitando as características da cerâmica terena, patrimônio cultural do Estado. A oficina terena é o resgate dos ofícios tradicionais, transformando-os em possibilidade de geração de trabalho e renda na comunidade nas diversas áreas necessárias à produção de peças artesanais.
Projeto resgata saber ancestral da cerâmica Terena e oferece geração de renda a mulheres indígenas em Campo Grande (MS) Com foco na valorização da cultura indígena e no fortalecimento do protagonismo feminino, o projeto “A Cerâmica Terena Patrimônio do MS” propõe oficinas de cerâmica tradicional voltadas a mulheres indígenas que vivem nas aldeias urbanas de Campo Grande (MS). A iniciativa une preservação cultural e inclusão produtiva, oferecendo uma oportunidade concreta de empoderamento econômico por meio da arte.A ação contempla mulheres indígenas com idades entre 18 e 70 anos, especialmente moradoras da região do Jardim Noroeste, área periférica da capital sul-mato-grossense. Por meio da transmissão da técnica ancestral da cerâmica Terena — hoje restrita a artesãos mais velhos — o projeto pretende resgatar e manter viva essa prática tradicional, além de fomentar o empreendedorismo e a autonomia financeira das participantes.Durante as oficinas, serão ensinados os modos tradicionais de produção de peças utilitárias e decorativas, como vasos e colares, a partir de um conhecimento coletivo transmitido entre gerações. O projeto também visa estimular a comercialização dessas peças, ampliando o acesso das mulheres indígenas a meios sustentáveis de geração de renda.Para a imprensa, trata-se de uma pauta relevante que articula cultura, economia criativa, identidade e justiça social. Para potenciais financiadores e apoiadores, o projeto representa um investimento de impacto, com retorno direto em indicadores sociais como preservação do patrimônio imaterial, inclusão de populações vulneráveis e fortalecimento de redes locais de produção artesanal.O projeto “A Cerâmica Terena Patrimônio do MS” reforça o compromisso com a diversidade cultural brasileira e abre caminhos para uma sociedade mais plural, justa e sensível às raízes indígenas que compõem o tecido social do país.